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terça-feira, 28 de agosto de 2012

PILATES: ESSENCIAL PARA QUEM TEM ESPONDILITE ANQUILOSANTE

A Espondilite Anquilosante (EA) (spondylos-vértebra; ankylos-enrijecimento) faz parte de um grupo de doenças conhecidas como espondiloartropatia. Trata-se de uma doença reumática inflamatória sistêmica crônica que acomete principalmente a coluna vertebral (sobretudo, as sacroilíacas) e grandes articulações periféricas (ombros e quadris). Pode ocorrer lesão das articulações sinoviais e dos ligamentos adjacentes, entesites (inflamação da entese - local em que um tendão ou ligamento se liga ao osso) e/ou fusão bilateral da articulação sacroilíaca, conduzindo à uma limitação de movimentos progressiva e invalidez.
Essa doença é autossômica dominante não ligada ao sexo. Possui incidência maior em caucasóides e do sexo masculino. Geralmente a doença se dá entre os 15 até os 30 anos de idade, porém pode ocorrer em qualquer idade. Já em negros a incidência é rara.
A forma juvenil, costuma cursar inicialmente com artrite periférica (predominante em grandes articulações de membros inferiores) e entesopatias periféricas (notadamente em inserção de tendão aquilino e fáscia plantar), evoluindo somente após alguns anos com lombalgia de ritmo inflamatório; costuma ter curso evolutivo mais agressivo, necessitando com maior freqüência de próteses de quadril.
Normalmente a EA instala-se de modo gradual sob a forma de dor e rigidez da articulação afetada. O sintoma inicial mais característico do paciente espondilítico costuma ser a dor lombar baixa de ritmo inflamatório, que tende a melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. Por vezes, o indivíduo também se queixa de dor nas nádegas e face posterior da raiz da coxa.
A evolução costuma ser ascendente, acometendo posterior e progressivamente as colunas dorsal e cervical. No início do quadro, predomina a dor axial intensa, na evolução, também aparecem o espasmo muscular paravertebral e as limitações funcionais, que contribuem para o desenvolvimento, caracterizada pela retificação da coluna lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da coluna cervical projetada para frente. Sintomas gerais como febre (muitas vezes alta), fadiga, mal estar geral ,perda de peso, e anemia tamb´m podem estar presentes. Muitos casos permanecem assintomáticos durante anos, podendo até ser somente diagnosticados em fase posterior da vida.

A causa da doença ainda não está bem determinada mas está bem identificado um factor genético, parece haver uma tendência familiar, havendo no entanto outras causas que contribuem para o aparecimento da doença.

Um diagnóstico tardio é comum porque os sintomas são semelhantes às doenças comuns da coluna, tais como dores posturais, traumática ou psicossomáticas. Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiológico. Pode ser inclusos exames laboratoriais que se resume à verificação da elevação das provas de atividade inflamatória inespecíficas associadas à atividade da doença. As radiografias das articulações sacroilíacas e da coluna podem revelar sinais da doença, mas nas fases iniciais as imagens obtidas por raios X podem ser normais.

O tratamento da EA, na maioria dos casos, é constituído por antiinflamatórios, miorelaxantes e fisioterapia. O paciente espondilítico apresenta geralmente um intenso espasmo muscular paravertebral, necessitando do uso de relaxantes musculares diversos. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico está na base do tratamento - aliviar a dor e a rigidez -, são essenciais, especialmente se iniciados precocemente e de modo constante, pois é importante a manutenção da flexibilidade e tonicidade muscular. Aconselha-se a sua prática diária e treino de postura a todas as pessoas com espondilite anquilosante. Os doentes devem evitar períodos longos de imobilização. O exercício físico praticado regularmente, ajuda a manter a mobilidade e a flexibilidade da coluna vertebral sem esforço para o corpo. A ausência dos exercícios acarretará em uma crescente incapacidade, que vai se tornando permanente.

O PILATES vem sendo muito indicado pelos reumatologistas para esses e outros casos, já que o método abrange todo o estímulo físico que o portador necessita e assim, os praticantes de PILATES com EA apresentam excelentes resultados. O PILATES respeita e corrige o padrão postural do aluno, independente do objetivo principal, além de ter como base de todos os exercícios, a respiração simultânea à contração da parte central do corpo (CORE) o que é extremamente importante no caso de EA à condução do tratamento com segurança.
Ainda, o profissional de PILATES qualificado irá se atentar aos depósitos de tecidos fibrosos resultantes das constantes inflamações, assim, mantendo uma conduta a fim de evitar a restrição dos movimentos. Assim, o método, além de ajudar a aliviar a dor, também pode minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetas e reassumir a forma física.

Porém, apesar de o Pilates ser uma ferramenta extraordinária, o profissional precisa saber como utilizá-la. Por isso, procure sempre um profissional de Pilates qualificado.
Fonte: pilatesdigest.com

Pilates: Mais consciência corporal para melhorar a vida sexual



Por trabalhar especialmente os músculos da região pélvica (quadril) e oferecer um condicionamento respiratório bastante intenso, os exercícios tendem a deixar os praticantes com mais disposição para o sexo.
Além disso, com a liberação da serotonina (substância liberada ao praticar atividade física que está aliada ao humor e ao prazer) há uma diminuição de estresse. A substância propicia uma sensação de bem-estar que certamente contribui para deixar a pessoa mais sensível aos estímulos sexuais.
Diversos fatores contribuem para um bom desempenho sexual: o desenvolvimento da capacidade pulmonar, uma vez que os exercícios são realizados com a respiração correta e suave; maior capacidade de concentração; aumento da resistência, da força e da flexibilidade corporal; e redução de dores, como as das costas, por exemplo.
Quando se trata de benefícios físicos, a força que o método proporciona aos músculos da região abdominal e da pelve, muito usados durante o sexo, ajuda na sustentação e na durabilidade da relação. A flexibilidade da parte de trás das costas e pernas, que proporciona maior mobilidade das articulações (postura correta e quadris mais soltos) também ocasiona uma melhor movimentação durante o ato sexual.
Homens x Mulheres
Segundo a fisioterapeuta Berta Breslauer, o pilates é aplicado de maneira igual tanto para homens quanto para mulheres, o que muda é o foco de atenção aplicado para cada gênero. Na mulher, trabalha-se o fortalecimento do abdome, assoalho pélvico e adutores. Já no homem, é priorizado o fortalecimento de menbros superiores e abdominais, que são os grupos musculares mais requisitados durante o ato sexual. “Sem esquecer, é claro, da melhoria do estresse e do condicionamento cardiorespiratório, pois, segundo as pesquisas, são os fatores que mais interferem no mau condicionamento sexual masculino”, conta Berta.
Algumas mulheres sofrem o relaxamento da musculatura pélvica após a gravidez ou no período da menopausa, o que pode reduzir o prazer na hora da relação. Esse problema, que pode ocorer devido as alterações hormonais e ao próprio parto, deve ser contornado com exercícios focados no fortalecimento pélvico. O resultado é maior conforto e prazer durante o ato.
Já o fortalecimento do períneo (músculo responsável por controlar a urina) e dos músculos adutores (da parte interna da coxa) são fundamentais para uma boa performance sexual. Os movimentos de abrir e fechar a perna e o de empurrar e encaixar o quadril feitos no pilates trabalham o períneo e os adutores, os mesmos usados nas posições sexuais.
O problema da disfunção erétil, muito temida pelo homens, também pode ser trabalhada. Uma vez que a causa desse problema é a diminuição da circulação sanguínea no interior dos corpos cavernosos do pênis no momento da excitação sexual (seja por fatores psicológicos ou físicos), qualquer atividade física que proporcione aumento da oxigenação do sangue é benéfica. “O pilates requer uma respiração profunda que, aliada à concentração, oxigena o sangue e os músculos mais rapidamente, propiciando melhor desempenho sexual”, explica Berta.
“São inúmeros os benefícios da técnica tanto para homens quanto para mulheres, mas acima de tudo, não podemos esquecer que, com a aplicação  dos princípios da prática, adquire-se algo fundamental: o bem estar físico e mental, que, com certeza, leva a melhorar qualquer performance sexual”, ressalta a fisioterapeuta.
Autor: Maria Luiza Mattos

Pilates x Incontinência Urinária



A incontinência urinária é definida como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável”.
A necessidade de ir ao banheiro imediatamente, a perda de urina durante o sono ou depois de algum esforço como tossir ou pegar peso, ou não perceber que a bexiga está cheia são situações mais comuns do que se imagina. As causas da IU são diversas, entretanto, a maioria dos casos manifesta-se em pessoas de idade avançada (15% a 30% das pessoas acima de 60 anos), no período de gravidez, no pós-parto, durante a menopausa (em que há a diminuição dos hormônios femininos), durante o tratamento do câncer de próstata, e em pessoas com incapacidades físicas e mentais.
Embora atinja todas as idades e ambos os sexos, as mulheres são mais suscetíveis à incontinência urinária, apresentando uma probabilidade duas vezes maior de desenvolvê-la. A musculatura mais forte, a uretra mais longa e a presença da próstata contribuem para os índices mais baixos entre os homens.
Além de remédios e as intervenções cirúrgicas convencionais, o Pilates surge como uma nova alternativa de tratamento e também de prevenção à IU, já que tem como um dos principais focos o fortalecimento da musculatura pélvica – favorecendo assim um maior controle sobre o fluxo de urina.
Por isso, alunos de Pilates são menos suscetíveis à doença, já que, durante as aulas eles têm a chance de trabalhar mais as regiões do abdômen e pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).
É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao grau de força do assoalho pélvico e ao nível de consciência da ação dessa musculatura – que como qualquer outra, é capaz de contrair e relaxar. Sendo assim atividades envolvendo a contração e o relaxamento do períneo podem ser inseridas num programa de exercícios de Pilates.
No entanto é importante relembrar que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico que, aí então, poderá indicar o Pilates como uma solução para o problema. Ao fisioterapeuta, ou o instrutor de Pilates, caberá a tarefa de desenvolver e aplicar um plano de reeducação do pavimento pélvico, um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.
Fonte: Lisiane Clemente – fisioterapeuta

A importância da respiração na execução dos exercícios de Pilates

No Método Pilates a respiração é essencial, de fato é um de seus princípios chave já que ajuda a controlar os movimentos, permite oxigenar os músculos, facilita a estabilização da coluna e a movimentação dos membros (outro conceito fundamental no Método Pilates) e ajuda a relaxar a musculatura e estar ciente das tensões acumuladas por todo o corpo.
A respiração é parte integral de cada exercício de Pilates, sendo sempre coordenado com o movimento de tal maneira que contribui com a direção da energia para a zona que se está trabalhando. Também, uma técnica de respiração adequada aplicada durante os exercícios de Pilates ajuda o relaxamento muscular, evitando qualquer estresse desnecessário. Por isso cada sessão de Pilates começa com alguns minutos de sensibilização na respiração para poder tomar consciência das tensões distribuídas pelo corpo e ajudar relaxar a musculatura.
O Método Pilates enfatiza a importância de manter a corrente sanguínea estabilizada. Por isso, para que a forma de respirar esteja correta, considere que a expiração deve ser forte, seguida de inspiração profunda, permitindo preencher os pulmões de ar. Quando os pulmões inalam o oxigênio eles permitem a oxigenação de cada célula através da corrente sanguínea.
Durante a execução dos exercícios de Pilates, o método utiliza uma técnica de respiração especifica que permite não somente liberar o corpo de toda a tensão desnecessária (em particular no pescoço, ombros e costas), também fazendo com que os abdominais transversos sejam trabalhados na inspiração e na expiração.
O método respiratório do Pilates permite ativar corretamente os músculos abdominais transversos conseguindo assim manter estabilidade na região lombar durante a execução dos exercícios. Com a finalidade, o método Pilates utiliza a respiração torácica ou respiração diafragmática intercostal.
O objetivo deste tipo de respiração é utilizar os músculos do tórax e das costas para ampliar a caixa torácica lateralmente permitindo assim que os pulmões se expandam, mas, sem a necessidade da expansão do abdômen. Ao expandir o abdômen durante a respiração os músculos abdominais se alongam deixando de sustentar a parte baixa das costas deixando-a desprotegida. Por isso o método Pilates enfatiza uma respiração que evite a expansão abdominal.
No Pilates, durante a respiração, é executada a inspiração pelo nariz e a expiração pela boca. Durante a inalação as costelas se abrem fazendo força para fora e para cima, ao mesmo tempo em que a coluna vertebral é esticada, preenchendo os pulmões de oxigênio. Ao inspirar é muito importante não relaxar os músculos abdominais, para evitar perder o alinhamento postural, e cuidar para não utilizar os músculos inadequados durante a execução dos exercícios.
A expiração, por sua vez, facilita a contração dos músculos abdominais, já que anatomicamente ocorre a redução da caixa torácica “para dentro e para baixo”. Ao praticar o processo de expiração o diafragma se eleva gerando assim um “empurrão” dos músculos abdominais para dentro, no qual cria um centro de energia forte, que é fundamental para o processo de estabilização.
A respiração deve ser lenta durante todo o momento, sempre de forma contínua, e procurar realizar inspirações e expirações de mesma duração para permitir o bom “intercâmbio” entre oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. Como regra geral, no Pilates, a duração das inspirações e expirações variam em função do nível do aluno, sendo recomendado três tempos de inspiração e expiração para alunos principiantes, cinco tempos para alunos de nível intermediário e oito tempos para alunos avançados.
Aqui vamos apresentar um simples exercício para começar a se familiarizar com a respiração do método Pilates. Para realizar o exercício, é recomendado sentar-se confortavelmente de forma que fique relaxado em uma cadeira mantendo os pés apoiados no chão e separados da cadeira com a mesma distância. É muito importante manter as costas retas, com a coluna vertebral bem esticada e deixar os ombros leves e relaxados.
Além disso, o alinhamento do pescoço em relação à coluna é importante, deve-se aproximar o queixo ligeiramente em direção ao peito, imaginar que esteja segurando uma bola de tênis entre o queixo e o pescoço. Assim alinhar corretamente as vértebras cervicais e sentir o pescoço esticado ao limite máximo para trás.
Uma vez que esteja confortável nesta posição, deve-se colocar as mãos sobre suas costelas de tal forma que as pontas dos dedos se toquem entre elas. Feche seus olhos e comece tomando consciência da respiração colocando toda a sua atenção em tentar não mover seu peito ou abdômen.
1 – Inspiração:
Inspire pelo nariz continuando a contrair o abdômen. Observe como o oxigênio entra na caixa torácica e, com ele, como suas mãos se separam pela ação da abertura das costelas.
2 – Expiração:
Expire pela boca ativando bem seus músculos abdominais como se tentasse levar o umbigo até a coluna vertebral. Para isso imagine que seus músculos, na base da pélvis, abdominais e umbigo estão unidos por um zíper. Sente como se fechasse para cima este zíper ao expirar.
Realize uma série de 10 a 20 respirações mantendo-se relaxado, os efeitos logo serão notados.
Fonte: planetapilates.com

Menopausa: Como o Pilates pode ajudar



Como instrutores de Pilates, estamos vendo muitas mulheres de meia-idade em nossas aulas. As mulheres de hoje são muito mais ativas, informadas e focadas na sua saúde e fitness do que eram há várias décadas. Muitas praticam exercícios por anos e não querem parar, agora que elas estão alcançando seus anos de menopausa.
O início da menopausa, no entanto, traz diversas mudanças na vida das mulheres. É interessante olhar para alguns dos sintomas da menopausa e como o exercício pode ajudar a aliviar alguns deles. É ainda mais interessante olhar para as formas em que Pilates pode ajudar a muitos desses sintomas.
Menopausa e Pilates: 11 maneiras de ajudar seus clientes
1. Foco na respiração. Comece a aula com uma série de respirações profundas para se concentrar e acalmar a mente e acabe com mais do mesmo para trazer o corpo de volta para o centro.
2. Acelere o ritmo da esteira suas classes. Mantenha suas classes ou sessões com movimento. Mantenha um ritmo e fluxo e será possível trabalhar com os efeitos da transpiração.
3. Reformers e Cadillacs. Use e abuse da utilização das molas no Reformer e Cadillac.
4. Exercícios verticais. De preferência aos exercícios que o aluno permaneça de pé.
5. Invista em equipamentos que trabalhem a parte cardíaca. Bicicletas, esteiras. Faça com que seus clientes permaneçam sobre eles, por aos menos, 20 minutos antes da aula.
6. Aumente gradativamente e reduza gradativamente o ritmo de suas aulas. Comece devagar (com a respiração e pré-Pilates), aumente o nível a fim de incluir algum trabalho cárdio, mantenha este nível, e então comece a arrefecer. Esta fórmula aeróbia parece funcionar muito bem para a mulher na menopausa.
7. Incorpore a prancha de salto sobre o reformer. Diminui o impacto para os clientes que não podem realizar exercícios que envolva maior impacto.
8. Use mais resistência para trabalhos de braço. Exercícios aéreos é uma boa maneira de treinar seu corpo para ser mais funcional e estável na sua vida cotidiana. Exercícios de braço no Cadillac são muito importantes neste processo. Se alguém tiver problemas em pé, mande-os sentar em uma bola para um desafio sem tensão.
9. Alongue-se entre os exercícios e os períodos de repouso. Como uma maneira de esticar os músculos que estão trabalhando de maneira mais rígida do que antes. O alongamento aumenta a flexibilidade, o que ajuda a alcançar o equilíbrio e controle sobre o corpo.
10. Treine o equilíbrio. A menopausa pode ser um momento de desorientação, e não apenas mental, mas físico também. Tente buscar o equilíbrio acrescentando exercícios juntamente com os alongamentos, como forma de ajudar a concentrar a mente.
11. Trabalho de estabilização da pelve. As áreas de preocupação para as mulheres na menopausa são os quadris, nádegas e coxas. Embora seja doloroso para começar a perder a forma nesta área, é mais do que apenas um problema estético. Há um aumento da instabilidade nesta área a partir da perda do músculo e este por sua vez, é responsável pelas muitas quedas e fraturas que esta população começa a ver. Os músculos glúteos ajudam a estabilizar a pelve como fazem os músculos abdominais e do assoalho pélvico. A estabilização da pelve é um princípio primordial do Pilates, este exercício tem muita importância para as mulheres na menopausa.

Autora: Carolyne Anthony
Fonte: http://cot.ag/ac9Y2N

Pilates: Como lidar com clientes difíceis

Se este fosse um mundo perfeito, todos nós teríamos clientes ideais. Eles raramente iriam ligar pedindo para cancelar a sessão, nos dariam sua completa atenção e nos adorariam simplesmente pelo fato de que somos instrutores maravilhosos. Como sabemos, no entanto, nada é perfeito neste mundo e, por vezes, os clientes podem tornar a nossa vida difícil. Como instrutores devemos aprender a lidar com clientes que não se enquadram no perfil de “cliente ideal” mudando nossa atitude com eles, ou simplesmente dizendo “não”.
Aqui estão alguns exemplos de problemas que podemos enfrentar como instrutores, tipos de clientes difíceis de lidar e algumas sugestões sobre como lidar melhor com eles.
Cliente “sempre-tem-uma-desculpa”
Este cliente sempre cancela na última hora e raramente paga pela sessão perdida. Enquanto algumas desculpas podem ser válidas, você deve saber em quais casos tomar a respectiva atitude. Por exemplo, eu tive um cliente jovem que amava festejar todos os dias da semana. Cerca de 15 minutos antes de sua sessão, ela ligava para cancelar e, em seguida, pedia-me para não cobrar dela. Desde que eu não conte ressacas regulares como desculpa válida, eu iria cobrar-lhe a sessão perdida.
É importante ficar claro quais cancelamentos são permitidos e quais não são. Claro que há sempre o risco de perder o cliente se ele ou ela se sente ofendido ao ser cobrado, mas isso é importante para evitar que alguém leve vantagem. Além disso, este esquema só funciona quando as sessões são pré-pagas via cartão de crédito ou o preço do pacote. É muito mais difícil de cobrar uma taxa sessão perdida se eles ainda não pagaram. Então se você tem um cliente que está propenso a cancelar, tente fazer com que ele ou ela tenha um plano pré-pago para proteger a si e seu tempo.
Cliente “você-não-é-tão-bom-quanto-meu-último-instrutor”
Este, felizmente, é raro. Normalmente eles estão envoltos de instrutores substitutos ou já tiveram sessões com instrutores muito populares. Certa vez, herdei um cliente que caiu nesta categoria, quando um instrutor saiu do estado. Nada do que eu fazia se comparava ao que o instrutor anterior havia feito, e nada que eu fizesse iria agradá-la. Ela também fazia parte de um dueto, e enquanto seu companheiro parecia muito satisfeito com o meu estilo de ensino e parecia estar a progredir bem, ela nunca foi feliz. Também descobri que eu estava gastando muito tempo tentando enquadrar determinados exercícios para caber nas suas necessidades e, como resultado, não gastava tanto tempo com o seu parceiro.
Então, mudei sua parceira para outro dueto e deixei que ela se fosse. Sugeri que ela procurasse alguém que pudesse ajudá-la para um melhor ajuste. Alguns clientes e instrutores simplesmente não se batem. Quando isso acontece, ao invés de mudar o estilo para satisfazer as necessidades do cliente, talvez seja a hora de procurar um instrutor que se enquadre com o cliente.
Cliente “tagarela”
Muitas duplas são compostas de amigos que gostam de ser advertidos durante uma sessão de Pilates em função de uma boa conversa. É fundamental eles saberem que estão lá para praticar o Pilates e não para bater papo.
Uma instrutora que eu conheço, uma vez, parou uma sessão para esperar dois clientes pararem de falar para ele continuar. Ela também disse que se eles estão dispostos a pagar para ela vê-los tagarelar, tudo bem, porém não é um uso muito eficaz de seu dinheiro. Certa vez, quando eu estava trabalhando com um grupo particularmente falador, eu parei de ensinar e disse-lhes para me ligar quando eles parassem de falar. Eu, então, peguei uma revista e comecei a ler. Aí está o pulo do gato. Tenho certeza que a maioria dos clientes não quer gastar seu rico dinheirinho quando eles podem conversar com mais facilidade em outro local. Você só pode precisar trazer a sua atenção de vez em quando.
Cliente “rato de academia”
Este é o cliente que passa muitas horas na academia e já tem uma teoria da aptidão pessoal. Essa teoria pessoal pode ou não ser a mesmo que a sua. Às vezes, esses clientes podem ser mais difíceis de trabalhar porque eles precisam ser ensinados como utilizar o foco e controle. Eles estão aptos e podem praticar muito bem os exercícios, mas eles tendem a falhar quando o quesito é consciência corporal.
Com este cliente você tem que partir do princípio, explicando como o Pilates é uma experiência completamente diferente de outras formas de exercício. A melhor maneira de lidar com um rato de academia é realmente a sugestão de trabalhar com foco no “core” e desafiá-los sempre que possível, sem lhes dar a opção de utilizar as molas para isso. Nesta situação duas coisas podem acontecer: ou eles não ficam no programa, ou eles são rápidos e aprendem a magia por trás do método. Muitos ratos de academia precisam entender que o Pilates é algo para fazer para além de seus exercícios regulares e não em vez de.
É fundamental que um cliente e um instrutor tenham uma boa relação de trabalho. Isso não significa que eles têm de ser melhores amigos, mas ajuda se houver respeito mútuo. Existem várias formas para aprender a lidar com clientes que tendem a ser mais difícil do que outros, mas há outros momentos em que nós apenas temos que deixá-los ir e enviá-los para alguém. Dado que não existem clientes perfeitos e realmente também não existem instrutores perfeitos, é sempre bom ter algumas orientações a seguir para manter as sessões fluindo positivamente sempre que possível.
Autora: Devra Swiger